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MODA

Zilda Brandão
27/11/2022 às 22:56hs


Para finalizar a semana de moda imersiva que aconteceu no centro independente de inovação STATE, sexta-feira (18.11) o dia começou com uma conversa com o time da empresa líder em pesquisa de tendências, WGSN, com a sua visão sobre como construir marcas no Metaverso. E, durante a tarde, a empresa Biobots, pioneira na construção de avatares digitais, e influenciadores de peso, como Jordana Maia e Reis Rodrigues, destrincharam suas impressões sobre o futuro da influência.

Na parte de oficinas, o time da BSAM (Movimento das Artes Negras Especulativas) Brasil trouxe uma construção sobre o afrofuturismo em Pixel Art. Eles também foram responsáveis pelo desfile do dia na sala AR, com uma apresentação de 28 artistas que criaram cripto artes e a transformaram em artes digitais para os visuais apresentados na passarela. “Quando pensamos em especular o futuro, entendemos que ele é coletivo, intervém a toda população preta e o seu espaço é tanto o virtual quanto o físico", diz Zaika dos Santos, coordenadora geral do movimento. Para finalizar a penúltima noite, o Studio 3, marca do Uruguai, apresentou a sua coleção na sala imersiva, junto a um jogo de projeções que deu tom a apresentação.

No sábado (19.11), a pauta inicial foi importante, trazendo a discussão sobre mulheres no metaverso, com representantes dos principais metaversos da atualidade: Ana Constantino (Nowhere), Giovanna Casimiro (Decentraland) e Gianna Valintina (Spatial). O time da Afroperiferia também teve a chance de contar sobre o processo de criação de estampas digitais, que fazem parte do DNA da marca.

A mesa “O futuro da cultura sneaker” ainda deu uma prévia do evento Mundo Sneaker, que acontece no primeiro semestre de 2023 e promete reunir toda a cultura de tênis no Brasil em um único local, para promover conexões e trocas na comunidade.


Para finalizar a leva de desfiles, a Unusual trouxe a sua coleção para a sala AR da BRIFW, contando a história de uma fênix - a primeira leva de looks com um visual terroso, texturas de musgos, se tornando algo mais etéreo e espiritual. “Metade da coleção é upcycling, mostrando o DNA sustentável da marca”, diz o diretor criativo Ray Castelo.

 

  

 






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